ATUALIDADES

17/01/2021

O que sabemos sobre as vacinas contra Covid-19?

O ano de 2020 ficará marcado na história devido à pandemia do novo coronavírus (COVID-19). De acordo com dados divulgados pela John's Hopkins University, mais de 87 milhões de pessoas foram infectadas em todo o mundo até janeiro de 2021 (com 1,8 milhão de mortes). Uma das piores crises sanitárias da história. 

Em conformidade com toda a Igreja

PASCOM MATRIZ DE SANTO ANDRÉ - SP
POR PEDRO GIORDAN 
DE SANTO ANDRÉ - SP

Aqui no Brasil, boa parte dos leitos das Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) estão totalmente lotadas e, na maioria dos casos, as famílias que perderam seus entes queridos não puderam participar do enterro.

Sem falar que tivemos que nos reinventar para viver no "novo normal". Descobrimos o significado do termo "home-office", celebramos as festividades de fim de ano conectados nos aplicativos de chamadas por vídeo e cuidamos melhor de nossos familiares.

Porém, nem tudo está perdido.

Um novo ano já começou e com ele nasce a esperança de tempos melhores, principalmente porque, em alguns países, como parte da União Europeia, Reino Unido e Estados Unidos, as pessoas começaram a ser vacinadas.

Desde o começo da crise, diversos centros de pesquisas e pólos universitários trabalharam dia e noite para tentar achar a cura. Veja abaixo algumas que já foram aprovadas:

Pfizer

Essa vacina é produzida pelas farmacêuticas Pfizer (inglesa) e BioNTech (alemã) e, segundo estudos realizados pelas próprias empresas, ela é 95% eficaz (66,4% em casos graves). No dia 08 de dezembro de 2020, o Reino Unido começou a imunizar seus habitantes. Neste ano, outros países da Europa também começarão a usá-la.

Moderna

Outro imunizante que já foi aprovado na União Europeia é a Moderna, fabricada nos Estados Unidos. De acordo com um estudo publicado pelo New England Journal of Medicine, uma importante publicação científica, sua eficácia é de 94,1% (100% em casos mais graves). Ela também já está sendo usada para vacinar os habitantes dos EUA.

Oxford

Produzida pela famosa Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, a vacina foi uma das primeiras a ser desenvolvida e testada. Ela também é cotada para ser usada aqui no Brasil. Em matéria publicada no "The Lancet", a eficácia média é de 70%, variando entre 62% e 90%,

Coronavac

Esse imunizante é bastante conhecido por nós, brasileiros. A Coronavac é desenvolvida pela biofarmacêutica chinesa "Sinovac Biotech" em parceria com o Instituto Butantan, localizado em São Paulo. Depois de três fases de testes, os pesquisadores do instituto chegaram à conclusão de que a eficácia geral é de 50,38% (78% entre casos leves, moderados e graves).

Ela será usada em todo o estado de São Paulo a partir do dia 25/01 de acordo com o "Plano Estadual de São Paulo". Na primeira fase, a vacina estará disponível para profissionais de saúde e pessoas com mais de 60 anos. Porém, a ANVISA ainda não tinha aprovado o pedido feito pelo governador do estado até o fechamento desta matéria.

*** Atualizando as informações, a ANVISA aprovou o uso emergencial das vacinas Coronavac e Oxford sendo que a primeira vacina aplicada em solo brasileiro, foi a Coronavac no último dia 17, na cidade de São Paulo. A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, funcionária do Hospital Emílio Ribas recebeu a primeira dose da vacina, aumentando, em cada brasileiro, a esperança de ver o quanto antes o fim da pandemia. ***

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